Qual é a forma de reajuste de aluguel ideal para o seu caso?
Casa próxima a diversas moedas representando o reajuste de aluguel

O reajuste de aluguel é um aspecto crucial em contratos de locação, garantindo que os valores cobrados se mantenham atualizados em relação à inflação e às condições econômicas. 

Compreender as diversas formas de cálculo do reajuste é essencial para proprietários e inquilinos, pois isso impacta diretamente no planejamento financeiro e na negociação do contrato. 

Neste blog, abordamos as principais formas de reajuste de aluguel e fornece orientações sobre como escolher a mais adequada para o seu caso específico. Quer saber mais? Continue lendo! 

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Quais são as formas possíveis de calcular o reajuste do aluguel?

Existem vários índices utilizados para esse propósito, cada um com suas características e métodos de cálculo. A seguir, exploramos as principais formas de calcular o reajuste de aluguel:

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IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice oficial de inflação do Brasil, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Ele mede a variação dos preços de uma ampla cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, abrangendo diferentes regiões do país. 

O IPCA é amplamente utilizado para reajustar contratos de aluguel, salários e outros contratos em geral.

Cálculo do IPCA

O cálculo do IPCA envolve a coleta de preços de uma variedade de produtos e serviços, como alimentos, transporte, habitação, saúde e educação. 

Os preços são coletados em diversas localidades e, a partir desses dados, é calculada a variação percentual dos preços ao longo do tempo. A variação acumulada ao longo de 12 meses é utilizada para ajustar os valores dos contratos de aluguel. 

O IPCA reflete a inflação oficial do país, sendo uma opção confiável e amplamente aceita para o reajuste de aluguéis.

IGPM

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é composto por três subíndices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). 

O IGPM é conhecido por sua volatilidade, pois é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo custos de produção e preços ao consumidor.

Cálculo do IGPM

O IGPM é calculado mensalmente com base na média ponderada dos três subíndices mencionados. O IPA representa cerca de 60% do índice e mede a variação dos preços no atacado, o IPC, com peso de 30%, mede a variação dos preços ao consumidor, e o INCC, com peso de 10%, mede a variação dos custos da construção civil. 

A variação acumulada em 12 meses é usada para ajustar os contratos de aluguel. Devido à sua volatilidade, o IGPM pode resultar em reajustes mais elevados ou menores, dependendo das condições econômicas do período.

IVAR

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) é um índice relativamente novo, desenvolvido pela FGV para medir a variação dos aluguéis residenciais. 

O IVAR reflete de forma mais específica a variação dos aluguéis, sendo uma opção interessante para contratos de locação residencial.

Cálculo do IVAR

O IVAR é calculado com base na coleta de informações sobre os valores dos aluguéis em contratos novos e vigentes. 

A metodologia do IVAR é ajustada para capturar a variação específica dos aluguéis residenciais, oferecendo uma medida mais precisa para o reajuste de contratos de locação. 

A coleta de dados é feita em diversas cidades, e a variação acumulada ao longo de 12 meses é usada para reajustar os aluguéis.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também é calculado pelo IBGE e mede a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. 

O INPC é frequentemente utilizado para reajustar salários, benefícios previdenciários e também contratos de aluguel.

Cálculo do INPC

Assim como o IPCA, o INPC é calculado com base na coleta de preços de uma ampla gama de produtos e serviços em diversas regiões do país. A diferença principal é o foco nas famílias de menor renda. 

A variação percentual acumulada ao longo de 12 meses é utilizada para ajustar os contratos de aluguel. O INPC reflete a inflação para famílias de menor renda, sendo uma opção mais sensível às variações de preços que afetam essas famílias.

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Como escolher a forma ideal de reajuste de aluguel?

Escolher a forma ideal de reajuste de aluguel depende de vários fatores, incluindo o tipo de imóvel, a região, o perfil dos inquilinos e as condições econômicas gerais. 

A seguir, detalhamos como cada índice pode ser adequado a diferentes situações:

IPCA

O IPCA é uma escolha sólida para contratos de aluguel que buscam um ajuste alinhado com a inflação oficial do país. Ele é amplamente aceito e reflete de forma geral a variação dos preços ao consumidor. É ideal para contratos residenciais e comerciais que buscam estabilidade e previsibilidade. 

Ao optar pelo IPCA, tanto proprietários quanto inquilinos podem ter uma referência clara e amplamente reconhecida da inflação, garantindo um reajuste que acompanha a média de variação dos preços no mercado.

IGPM

O IGPM pode ser uma opção interessante para contratos de aluguel que desejam refletir variações mais amplas na economia, incluindo custos de produção e construção. 

No entanto, sua volatilidade deve ser considerada, pois pode resultar em reajustes significativos em períodos de alta inflação. Em anos recentes, o IGPM apresentou variações expressivas, o que pode beneficiar ou prejudicar uma das partes dependendo do contexto econômico. 

É importante que ambas as partes estejam cientes dessa volatilidade ao escolher o IGPM como índice de reajuste.

IVAR

O IVAR é uma escolha excelente para contratos de locação residencial, pois reflete de forma mais precisa a variação específica dos aluguéis residenciais. É ideal para proprietários que desejam um reajuste mais alinhado com o mercado de aluguéis residenciais. 

O IVAR oferece uma visão mais segmentada do mercado de aluguéis, proporcionando reajustes que refletem melhor as condições específicas desse segmento. 

Para contratos de locação residencial, o IVAR pode ser uma ferramenta valiosa para garantir que o aluguel esteja em linha com as tendências do mercado.

INPC

O INPC é adequado para contratos de aluguel que envolvem inquilinos de menor renda, pois reflete a inflação específica para esse grupo de consumidores. 

É uma opção sensível às variações de preços que afetam famílias com renda mais baixa. 

Utilizar o INPC como índice de reajuste pode ser uma forma de garantir que o aumento do aluguel esteja de acordo com a capacidade financeira dos inquilinos de menor renda, evitando aumentos excessivos que possam comprometer a permanência desses inquilinos no imóvel.

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O reajuste de aluguel é uma prática essencial para manter o equilíbrio financeiro dos contratos de locação e garantir que os valores permaneçam justos tanto para proprietários quanto para inquilinos. 

Ao entender as diferentes formas de calcular o reajuste e considerar as particularidades de cada índice, é possível escolher a opção mais adequada para cada situação específica. 

A escolha do índice de reajuste deve ser feita com cuidado, levando em conta as necessidades e expectativas de ambas as partes envolvidas no contrato.

Na Santailha, entendemos a importância de um reajuste justo e adequado para cada caso. Com nossa experiência e conhecimento do mercado imobiliário em Florianópolis, estamos prontos para ajudar você a encontrar a melhor solução para o seu contrato de aluguel. 

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